MENSAGEM DE SALVAÇÃO
Um homem dominado
por demônios foi ajudado por Jesus. A Bíblia relata que “o homem de quem
os demônios tinham saído implorou a Jesus: — Me deixe ir com o senhor! Mas
Jesus o mandou embora, dizendo: — Volte para casa e conte o que Deus fez por
você. Então o homem foi pela cidade, contando o que Jesus tinha feito por ele.” (Lc 8.38-39).
Por nós, Deus enviou Jesus. Por amor a nós, Jesus
morreu e nos trouxe amizade com Deus – a maior cura. Ao voltar para casa, não
divida apenas suas convicções políticas ou a opinião sobre o jogo de futebol:
conte o que Deus tem feito por você!
Oração: Salvador
Jesus, dê-me coragem para falar sobre o seu amor aos meus familiares, amigos e
desconhecidos. Amém.
Leia em sua Bíblia Lucas 8.26-39
Fonte- Hora Luterana
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Manifestação em Baixo
Guandu
A
exemplo d e outras cidades brasileiras, ontem dia 20
de junho, aconteceu
uma manifestação em Baixo Guandu,
por volta de 20
horas. Aproximadamente 30 pessoas estavam
na manifestação , que segundo
informações não ocorreu incidentes.
Hoje
estão previstas 100 manifestações em todo o Brasil. A presidente
Dilma já cancelou
a viagem que faria
ao Japão hoje.
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#ProtestosBR: Pastor Silas
Malafaia critica protestos no Brasil: “As nações mais democráticas do mundo não
permitem baderna”
O pastor Silas Malafaia criticou em seu site os crescentes protestos que
ocuparam as principais cidades do país nos últimos dias. De acordo com o líder
religioso, o caráter não centralizado que vêm marcando tais manifestações, e
também sua duração indeterminada, por fazer com que as multidões sejam usadas
por grupos mesquinhos para atingir seus objetivos.
- O perigo de manifestações incontroláveis – e a história já tem nos
mostrado – é se tornar uma verdadeira “caça às bruxas” de gente perversa que
usa multidões para conseguir atingir seus objetivos inescrupulosos – afirma o
pastor, citando que jornalistas vêm tentando usar o movimento para protestar
contra o projeto apelidado de “cura gay”.
Malafaia afirma que os evangélicos são sim a favor de manifestações
pacíficas, mas que a falta de liderança dos protestos pode submeter os
protestos a manipulação ideológica e à incitação de violência, causando ainda
mais problemas ao país.
- No Brasil o perigo são os esquerdopatas ultrarradicais que pregam
baderna, vandalismo, derramamento de sangue, para que possa haver uma
verdadeira revolução – afirma o pastor.
- A sociedade não pode ficar a mercê de grupos que convocam o povo com
pretexto de alguma revolta popular, parar o país e causar problemas mais
profundos para a nação – completa.
Citando novos motivos de protestos levantados por uma representante do
Movimento Passe Livre, grupo que iniciou as manifestações em São Paulo, após o
anúncio da redução do valor do vale transporte, Malafaia questiona: “Onde é que
isto vai parar?”, e afirma que o “Estado Democrático de Direito não é sinônimo
de bagunça ou da liberdade para o cidadão fazer o que bem quiser”.
- As nações mais democráticas do mundo não permitem baderna, nem que o
direito de outros sejam impedidos, por mais nobres que sejam os motivos. As
autoridades não podem se acovardar diante de baderna e de vandalismo – ressalta
o pastor.
Malafaia finaliza afirmando ser a favor de manifestações, mas desde que
pacíficas e que durem um tempo determinado, que ele não especifica qual seria.
O pastor diz ainda que os evangélicos já deram o exemplo de como se fazer uma
manifestação pacífica com mais de 70 mil pessoas, citando o protesto organizado
por ele em Brasília no último dia 5.
Por Dan Martins,
para o Gospel+
Estado não está
preparado para lidar com a mobilização popular
Para o especialista em políticas
públicas Roberto Garcia Simões, ainda não é possível prever o desfecho do
movimento
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As manifestações que tomaram as ruas de
pelo menos 11 capitais brasileiras nessa segunda-feira (17), reunindo cerca de
300 mil pessoas, podem ser consideradas o movimento popular do século XXI. Em
Vitória, segundo estimativas da Polícia Militar, mais de 20 mil pessoas foram
às ruas protestar. Para o professor de Políticas Públicas da Ufes Roberto
Garcia Simões, as insatisfações que foram gestadas nas redes sociais, ganharam
as ruas e revelaram o mal-estar da população com a política institucional como
um todo, numa espécie de desabafo.
Simões, que acompanhou a concentração
dos manifestantes no final da tarde dessa segunda-feira (17), na Universidade
Federal do Espírito (Ufes), apontou algumas características do movimento.
Segundo ele, um fator recorrente entre os manifestantes é a rejeição a uma
identificação partidária.
Embora algumas frentes tentem se
apropriar do movimento, buscando capitalizar politicamente as manifestações, o
professor ressalta que o protesto, além de apartidário, tem um caráter
anti-institucional. Prova disso foram os cercos a prédios que abrigam
instituições públicas. No Espírito Santo a residência oficial do governador; em
São Paulo o Palácio dos Bandeirantes (sede do governo paulista) e no Rio o
prédio da Assembleia, que chegou a ser invadido.
Para Simões, o desconforto político da
população ampliou o debate que teve início com a discussão sobre as tarifas do
transporte público e a baixa qualidade do serviço. O professor destacou três
grandes blocos de reivindicações no protesto realizado no Estado nessa segunda:
o primeiro está pautado nos problemas de transporte, saúde, educação e
segurança; o segundo se refere a insatisfação com os gastos com a Copa do Mundo
e Olimpíada, retratados em um momento em que o mundo volta os olhares para
outra competição internacional, a Copa das Confederações; e o terceiro,
concentra a insatisfação da população com a corrupção e a falta de
representatividade política.
O professor destacou também a falta de
interlocução entre governo e manifestantes. “A interlocução é feita pela
polícia, não há um representante do governo para buscar o diálogo com os
manifestantes”, pontuou.
O professor afirma que não é possível
ainda saber se os protestos vão ter reflexo no processo eleitoral do próximo
ano e que passada a catarse destes primeiros dias, o movimento pode vir a
perder fôlego. Ele acrescenta que uma vez experimentado o sentimento de
mobilização, existe a possibilidade do movimento se tornar espasmódico,
abrandando e reacendendo.
A mobilização pela internet levou os
cidadãos a buscarem uma nova forma de debate político, ocupando as ruas, mas
para Simões há um descompasso com a política institucional, que ainda não sabe lidar
com o movimento. Ele acredita que existe uma possibilidade muito grande de
rejeição aos políticos que tentarem manter a forma tradicional de campanha no
próximo ano, sem considerar o novo fenômeno social que se criou a partir das
manifestações de rua.
O professor destacou, porém, que dentro
da mobilização ainda há diferenças, devido à amplitude da pauta e a
descentralização do movimento. Simões acrescenta que a prática da mobilização
pode amadurecer com o passar do tempo. Ele afirma ainda que a classe política
não poderá permanecer distante do debate, já que será impossível ignorar o
tamanho do movimento.
Fonte- Século Diário