MENSAGEM DE SALVAÇÃO
No início de mais
uma semana de trabalho, já olhamos para o fim do mês, esperando a recompensa
pelo esforço, o salário. Imagine se tivéssemos que merecer o céu no fim do mês?
Certamente ficaríamos no prejuízo. Por isso o apóstolo Paulo fala de uma nova vida:
“Assim já não sou eu quem vive, mas Cristo é quem vive em mim. E esta vida que
vivo agora, eu a vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e se deu a si mesmo
por mim. Eu me recuso a rejeitar a
graça de Deus” (Gl 2.20-21a). Sob o amor de Deus, o fim do mês e da vida
serão maravilhosos.
Oração:Salvador Jesus, não deixe que eu rejeite sua graça.
E obrigado por garantir-me a vida. Amém.
Leia em sua Bíblia Gálatas 2.15-21
Fonte- Hora Luterana
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FILOSOFIA NO
FACEBOOK
“Não se
iluda com os seus 05 mil amigos no facebook.....JESUS só tinha 12
e foi traído”. Victor Hugo- A
Gazeta 16 de junho de 2013.
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Sete dicas para defender-se da propaganda enganosa
PRODUTOS B.O.
No final de 1999 fiquei chocado pela revelação realizada pelo então
presidente da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias da
existência de medicamentos catalogados como B.O., ou seja, “bons pra otário” –
referindo-se a medicamentos “que não possuíam eficácia comprovada ou que
gerariam bônus para as próprias farmácias em vendas preferenciais”.
Muitos desses “medicamentos” promovidos por gigantescas campanhas de
marketing e contando com a suposta coparticipação de alguns médicos e
farmacêuticos se tornariam rapidamente campeões de venda por todo o país.
Estava sendo “comprovado” oficialmente o que todos já sabíamos!
PROPAGANDAS ENGANOSAS
Cito este caso antigo, apenas para exemplificar essa obviedade, que
mesmo entre especialistas, tais como farmacêuticos, médicos, químicos e também
marqueteiros, existem aqueles que mentem por dinheiro.
Além das questões vitais como a necessidade de tratamento médico que nos
obriga a ir à farmácia em situações pontuais, somos bombardeados diariamente
com dezenas de propagandas de diversos produtos “maravilhosos” que irão atender
necessidades que nem sabíamos que possuíamos.
Desde remédios milagrosos que prometem emagrecimento instantâneo,
vitaminas rejuvenescedoras, a desodorantes que nos tornam irresistíveis do
ponto de vista sexual e pedras supermagnéticas orientais (de origem milenar)
que prometem cura espetacular e em poucas horas para problemas da coluna.
Até que ponto estas “promessas milagrosas” realizadas pelas campanhas de
marketing, penetram em nosso subconsciente e nos programam para o consumo
desses produtos?
Até que ponto a pretensa “autoridade” de especialistas comprometidos com
determinadas campanhas publicitárias são capazes de nos induzir ao erro na hora
de decidirmos pela compra, seja de um antiácido, seja de uma determinada marca
de sabão em pó?
Até que ponto marqueteiros das mais diversas correntes de pensamento
conseguem “fazer a nossa cabeça” para que compactuemos com suas ideologias e
crenças e passemos, então, a contribuir, em dinheiro e/ou trabalho,
assídua e generosamente para o êxito de sua “causa”?
SETE DICAS CARTESIANAS OU COMO NÃO CONSUMIR
B.O.
Fundamentado nos trabalhos de Roger Bacon, René Descartes, Karl Popper,
Karl Sagan, entre outros, rascunhei humildemente algumas dicas que talvez
possam nos defender dos efeitos persuasivos da propaganda enganosa e
solicito aqui, ao querido leitor que, ao mesmo tempo que as testem, também as
julguem e, quem sabe me ajude, com sua experiência de vida, a completa-las.
Eis minha lista:
Nunca aceitar ou rejeitar uma informação sem antes:
1. Investigar a probidade, a isenção da fonte
e as evidências que a corroboram;
2. Consultar outras fontes que sejam tão ou
mais isentas ou probas;
Eu, por exemplo, sempre investigo o currículo, e a carreira de um médico
antes de consulta-lo e busco na literatura médica (e na bula) a confirmação da
posologia do medicamento que ele me prescreveu, seus efeitos colaterais, etc.
Na dúvida, sempre consulto outros médicos, pedindo uma segunda ou terceira
opinião.
Com esse expediente pude evitar uma cirurgia desnecessária de um
familiar prescrita por um péssimo profissional – o qual, evidentemente,
denunciei ao órgão competente (CRM).
3. Examinar à luz da razão e do bom
senso, sua lógica, viabilidade e/ou usabilidade contrapondo-as às informações
colhidas em diversas fontes;
Um ex-aluno me contou que foi a dois especialistas consultar sobre uma
forte dor na base do pescoço.
O primeiro recomendou que diminuísse o número de horas frente ao
computador e que seguisse um programa de tratamento fisioterápico, com
exercícios de compensação, acompanhado por um tratamento com analgésicos e
anti-inflamatórios;
O segundo recomendou um tratamento caríssimo com luzes coloridas,
travesseiros dotados de pontos supermagnéticos da medicina milenar oriental
(igualmente caríssimo) e uma terapia “alternativa” de vidas passadas mediada
pelo espírito reencarnado de um “alfa-centauri” ou “atlante galático” (para
livrá-lo do “encosto”).
4. Tomar cuidado redobrado com tudo que
queiramos (profunda e apaixonadamente) que seja verdade;
Posso citar o caso de vários conhecidos (muitos deles dotados de boa
instrução) que compraram toda a sorte de produtos “milagrosos” contra a
calvície. Assim como de algumas ex-alunas que se endividaram com
programas fantásticos de emagrecimento instantâneo (e continuaram gordinhas).
Todos tinham a esperança que alguns desses produtos milagrosos
funcionassem.
Num contraponto, bem divertido, um porteiro de um prédio em que morei
(que era calvo, desde os trinta anos), me afirmou, certa vez, com orgulho
juvenil que “nunca caiu numa dessas roubadas” enquanto sacudia o encarte de
propaganda em uma revista.
Em suas palavras:
- “Se os atores Sean Connery, Patrick Stewart e Bruce Willis continuam
calvos em plena Hollywood do século XXI é por que essas coisas não funcionam!
Ora bolas! É só querer ver”!
5. Avaliar qual o
custo ou prejuízo ou danos potenciais frente aos seus benefícios presumíveis;
6. Tomar cuidado redobrado
com tudo que subverta ou ignore as leis da natureza e/ou que apele para o
maravilhoso, fantástico, inexplicável ou fabuloso – pois afirmações
extraordinárias requerem provas extraordinárias;
Gostaria de unir aqui a exemplificação das dicas 5 e 6, na anedota que
figura no livro Mundo de Sofia de Jostein Gaardner:
Conta-se que o eminente cientista Niels Bohr, ganhador do prêmio Nobel
de física de 1922, mesmo sendo um cético contumaz, mantinha uma ferradura
dependurada na porta de sua casa. Um dia, ele recebeu a visita de um amigo
igualmente cético que supreso com aquela demonstração de superstição popular, o
questionou:
- Quer dizer que você acredita nessas coisas?
E Bohr respondeu:
- Não. Mas me disseram que apesar disso a coisa funciona!
Sem dúvida ele possuía um ótimo senso de humor! Além do mais,
ferraduras são coisas extremamente baratas.
(Em tempo: eu apliquei essa piada a um ex-aluno quando ele visitou minha
casa pela primeira vez. Espero que ele já tenha me perdoado!).
E antes de apresentar minha 7.a e última dica, gostaria de
citar aqui, o célebre Francis Bacon, autor do primeiro esboço racional de uma
metodologia científica, que nos alerta, já em seu Novun organum (aqui numa tradução de minha humilde
autoria), que mesmo escrito em 1620 carrega, a meu ver, a atualidade de um
genuíno “método novo”, do qual foi extraída acintosamente a minha quarta dica,
como poderão comprovar:
“A compreensão humana não é livre de interesses; recebe influxos da
vontade e dos afetos (…). Pois, um homem acredita mais facilmente naquilo que
ele gostaria que fosse verdade, ao mesmo tempo, que ele rejeita rapidamente”:
·
“As coisas difíceis a seu entendimento por pura preguiça de pesquisar”;
·
“As coisas sensatas por abaterem sua esperança”;
·
“As coisas fundamentais da natureza por pura superstição”;
·
“A clareza da experiência alheia (que é negligenciada) por seu orgulho e
por sua arrogância (…)”.
Entendendo, aqui, que a última dica, a mais importante de todas seria:
7. Perguntar-se, se temos nos investigado e
nos questionado o suficiente, a ponto de identificarmos o quanto já sabemos
sobre nosso próprio querer e o quanto ele interfere em nosso discernimento.
Fonte- Hype Science.
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