quinta-feira, 2 de agosto de 2012




                 FRASE
"Sem atentarmos para a seriedade do pecado não há como amarmos a graça" Bráulia Ribeiro
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Spray nasal permite que as pessoas “leiam pensamentos”
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PoExistem pessoas que não conseguem “ler” os outros: olhares, expressões faciais, tom de voz, postura e outros detalhes passam despercebidos, o que pode levar a situações constrangedoras (“não sabia que você estava chateado” ou “achei que estava tudo bem”). Como ajudar essa gente?
A solução pode estar debaixo dos nossos narizes: uma equipe de pesquisadores testou um spray nasal que pode aumentar a capacidade de uma pessoa de “ler emoções”. O curioso produto faz uso da oxitocina, hormônio ligado a emoções positivas.
No estudo, 40 voluntários tiveram de analisar retratos e dizer qual emoção a pessoa estava expressando. Antes disso, porém, eles inalavam um spray, que poderia conter oxitocina ou apenas água com sal – os participantes não sabiam.
“Nós descobrimos que a oxitocina intensificou a consciência deles a respeito das emoções presentes nas fotos”, revela a pesquisadora Siri Leknes, do Departamento de Psicologia da Universidade de Oslo (Noruega). Assim, expressões de irritação, alegria ou tristeza foram decifradas com maior facilidade quando os participantes usavam o spray de oxitocina.
Se fossem adicionadas outras formas de expressão (como linguagem corporal e tom de voz), acreditam os pesquisadores, os resultados poderiam ser ainda melhores.
Curiosamente, os participantes que apresentaram maior benefício com o spray foram justamente aqueles que tinham uma dificuldade prévia em decifrar emoções.
No futuro, o spray de oxicitocina poderá ser usado como tratamento complementar para certas doenças psicológicas – atualmente, o hormônio já é usado em determinados casos de autismo.[Daily Mail UK]

MENSAGEM  DE  ESPERANÇA

Jó perdera quase tudo. Filhos, bens e saúde. Na sua angústia ele buscou respostas para seus sofrimentos. Teria feito alguma coisa errada? Ele achava que não. Até alguns de seus amigos o levaram a ficar irado pois o acusavam de coisas más. Afinal, pensavam, Jó deve ter provocado sua ruína com pecados. Em meio a muitas perguntas, aprendemos com Jó que nem sempre há respostas fáceis na vida. Tanto que, depois de Deus ter lhe lembrado como o Criador está acima de todos os seres humanos, Jó confessa: ““Eu reconheço que para ti nada é impossível e que nenhum dos teus planos pode ser impedido. Tu me perguntaste como me atrevi a pôr em dúvida a tua sabedoria, visto que sou tão ignorante. É que falei de coisas que eu não compreendia, coisas que eram maravilhosas demais para mim e que eu não podia entender.” (Jó 42.2-3) E arrependido, descansa em Deus. Você tem perguntas? Está cansado de tantos sofrimento? Nem sempre há respostas fáceis. No entanto, Jesus convida: “Venham a mim, todos vocês que estão cansados de carregar as suas pesadas cargas, e eu lhes darei descanso.” (Mt 11.28) Há coisas que não podemos entender, mas temos um Deus que oferece seu amor e cuidado sempre.
Oremos: Querido Deus, tenho muitas dúvidas, especialmente quando sofro. Obrigado porque Jesus morreu e ressuscitou para que eu tenha uma nova vida e, no futuro, uma vida sem sofrimentos e dúvidas. Em nome de Jesus. Amém.
Leia em sua Bíblia Jó 42
Fonte- Hora  Luterana
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Começa a maior competição esportiva de estudantes do ES

O Centro Esportivo Jayme Navarro de Carvalho, em Bento Ferreira, Vitória, recebeu, na tarde desta quinta-feira (02), os estudantes atletas na abertura daedição dos Jogos Na Rede. A ação, promovida pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Sedu), vai reunir até o mês de novembro mais de 17.000 alunos, de 270 escolas de ensino médio da rede estadual de ensino, em disputas de futsal, handebol, basquete, vôlei, atletismo e, neste ano, também o xadrez.

A cerimônia contou com a participação do governador Renato Casagrande, do secretário de Estado da Educação, Klinger Barbosa Alves, de autoridades ligadas ao esporte e à cultura do Estado, além de professores e representantes das 11 Superintendências Regionais de Educação (SREs).

“Essa é a maior competição esportiva que temos no Espírito Santo envolvendo estudantes. É uma ação que previne o uso de drogas, estimula a cultura da paz e promove a inclusão de pessoas. É assim que se constrói um grande Estado”, destacou o governador.

O secretário Klinger Barbosa Alves acrescentou que na edição de 2012, escolas dos 78 municípios vão participar dos Jogos Na Rede, uma competição que, além de valorizar o esporte, também promove a cultura e novas relações de amizade.  “Também é uma oportunidade de descobrirmos diamantes que precisam ser lapidados, talentos que, de repente, só precisam de uma chance para serem reconhecidos”, comentou.

Durante a abertura dos jogos, houve desfile de alunos de todas as regiões do Estado, e a pira olímpica, simbolizando o início dos Jogos Na Rede, foi acesa pelo governador Renato Casagrande, o secretário e estudantes das escolas Maria Penedo, João Loyola, ambas do município da Serra, e Catarina Chequer, de Vila Velha. Ao final, o aluno Gustavo Alves Dias leu o juramento dos atleltas. Todo o evento teve o acompanhamento da Banda Júnior da Polícia Militar do Espírito Santo (PMES).

Para encerrar a cerimônia, apresentações artísticas com alunos da rede. O Grupo Folclórico Polonês Orzel Bialy da Escola Águia Branca, situada neste município, encantou o público com a dança típica. Os alunos da Escola Joaquim Caetano de Paiva, de Laranja da Terra, demonstraram muito gingado por meio da companhia de dança “Raízes do Quilombo”, que aborda a cultura afrobrasileira.

A precisão dos movimentos do circo ficou por conta das escolas Maria Ortiz, de Vitória, com a “Trupe de Circo de Maria Ortiz”, e Teotônio Brandão Vilela, de Cariacica, que apresentou o “Projeto Circo: Marcas da Alegria”. Os alunos das duas unidades de ensino deram um show de equilíbrio e coordenação motora, nas apresentações com malabares, bolas, pernas de pau, e também ao realizarem acrobacias no solo e no ar, com a ajuda de um tecido preso ao teto do ginásio.  

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     HUMOR
 
Joãozinho está dentro do carro do seu pai,
quando avista duas prostitutas na calçada...


- Pai, quem são aquelas senhoras?
 


O pai meio embaraçado, responde: 
- Não interessa filho... Olhe antes para esta loja... Já viu os lindos brinquedos que tem? 

- Sim, sim, já vi. Mas... quem são as senhoras e o que é que estão fazendo ali paradas? 


- São... são. São senhoras que vendem na rua. 

- Ah, sim?! Mas vendem o quê??  - Pergunta admirado o garoto.
 
- Vendem.... vendem... Sei lá... vendem um pouco de prazer. 


O garoto começa a refletir sobre o que o pai lhe disse, e quando chega em casa, abre a seu cofrinho com a intenção de ir comprar um pouco de prazer.
 Estava com sorte! Podia comprar 50 reais de prazer!
No dia seguinte vai ver uma prostituta e pergunta-lhe: 


- Desculpe, minha senhora, mas pode-me vender 50 reais de prazer, por favor? 


A mulher fica admirada, e por momentos não sabe o que dizer, mas como a vida está difícil, ela aceita. 
Porém, como não poderia agir de forma 'normal' com o garotinho, o leva para casa dela e prepara-lhe seis pequenas tortas bem gostosas de morango e chocolate.  


Já era tarde quando o garoto chega em casa.
O seu pai, preocupado pela demora do filho, pergunta-lhe onde ele tinha estado. O garoto olha para o pai e diz:  


- Fui ver uma das senhoras que nós vimos ontem, para lhe comprar um pouco de prazer!
O pai fica amarelo:
- E... e então... o que aconteceu?
- Bom, as quatro primeiras não tive dificuldade em comer, a quinta levei quase uma hora e a sexta foi com muito sacrifício. Tive quase que empurrar para dentro com o dedo, mas comi mesmo assim. Ao final estava todo lambuzado, melequei todo o chão, e a senhora me convidou para voltar amanhã, mas para ser sincero ao senhor eu só tive prazer nas três primeiras , as outras só comi para mostrar que sou homem mesmo. Pai, posso ir amanhã novamente?
O pai desmaiou...
Colaboração- Everton Lobato Pereira.
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    CONCURSO

O Ministério da Cultura foi autorizado, pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, a realizar concurso público para preenchimento 83 vagas de para de técnico de nível superior do Plano Especial de Cargos da Cultura.

Conforme a portaria nº 314, do “Diário Oficial da União” desta terça-feira (31), as vagas são destinadas à reestruturação dos sistemas de acompanhamento e prestação de contas dos projetos culturais incentivados no âmbito da Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991, em cumprimento à determinação constante do Acórdão nº 1.385/2011 do Tribunal de Contas da União.

O provimento dos cargos deve ocorrer a partir de dezembro de 2012 condicionado à existência de vagas na data da nomeação; à declaração do respectivo ordenador de despesa, quando do provimento dos referidos cargos,  adequação orçamentária e financeira da nova despesa à Lei Orçamentária Anual e sua compatibilidade com a Lei de Diretrizes Orçamentárias, demonstrando a origem dos recursos a serem utilizados.
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Conheça os atletas cristãos brasileiros que estão competindo nas Olimpíadas de Londres


Nos Jogos Olímpicos, que estão acontecendo em Londres, na Inglaterra, vários atletas tem chamado a atenção para algo além de sua performance esportiva: seu testemunho de fé. De acordo com a organização Atletas de Cristo, o Brasil também tem seus representantes nesse grupo de atletas cristãos. Conheça alguns deles:
Felipe França – Natação
Aos 25 anos, França treina desde os três anos de idade. Cristão, o atleta carimbou seu passaporte para Londres durante as competições do Troféu Maria Lenk.
Sérgio Dutra dos Santos e Leandro Vissoto – Vôlei
A seleção de vôlei do Brasil têm entre seus integrantes dois atletas cristão: Leandro Vissoto, que está estreando nas Olimpíadas, e atualmente pertence ao time Vôlei Futuro e o veterano Sérgio Dutra, que é conhecido como Serginho e se tornou importante na equipe de Bernardinho com o surgimento da posição de líbero, na qual se destacou.
Natália Falavigna – Taekwondo
No Taekwondo os cristãos brasileiros são representados por Natália Falavigna, atleta que passou pelo handebol, natação, futebol e vôlei até conhecer o taekwondo, esporte no qual em 2000, se tornou a primeira e única brasileira campeã mundial juvenil da modalidade.
Nenê Hilário e Tiago Splitter – Basquete
Na seleção brasileira de basquete os Atletas de Cristo destaca Nenê Hilário, que atua no Washington Wizards (EUA), e Tiago Splitter, apontado pela liga americana em 2008 como o terceiro melhor jogador do mundo fora da NBA.
Hugo Hoyama – Tênis de Mesa
Maior referência do tênis de mesa do país, Hugo Hoyama começou a praticar aos sete anos e aos 16 foi para o Japão fazer um estágio na Universidade Nihon Daigaku. Veterano, o atleta cristão já participou de cinco olimpíadas e foi a sete Jogos Panamericanos, colecionando dez medalhas de ouro na competição.
Gabriel Vasconcellos e Thaís Duarte – Futebol
Atleta das categorias de base do Cruzeiro, aos 19 anos Gabriel Vasconcelos sempre foi considerado uma grande promessa, por ter vencido inúmeros torneios antes de se profissionalizar. O Goleiro foi convocado para os Jogos Olímpicos no lugar do também cristão Rafael, que sofreu uma contusão em um treino.
O futebol tem também sua representante feminina entre os atletas cristãos, Thaís Duarte Guedes, jogadora do Bangu, é tida como a grande revelação do futebol feminino dos últimos anos. Conhecida como Thaisinha, a jogadora teve sua primeira convocação para a seleção em 2010, quando participou da Copa do Mundo.
Redação Gospel+
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    Número de  Eleitores
O número de eleitores com idades entre 16 e 18 anos voltou a crescer. Para as eleições de 2012, o número de jovens que participarão do primeiro pleito chegou a 2.913.627.

Em 2010, esse número era 2.391.092. Os dados foram divulgados hoje pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Para as eleições municipais que ocorrem em outubro, 1.157.551, ou 0,82% do total de eleitores terão 16 anos e 1.756.076 (1,25%) terão 17 anos.

O TSE considera esse crescimento fruto do interesse e da participação dos jovens na política, principalmente municipal.

O próprio TSE e os tribunais regionais eleitorais (TREs) estimulam a inserção do jovem no cotidiano político por meio do Projeto Jovem Eleitor, que traça panorama da importância do voto.

O voto é facultativo para eleitores com idades entre 16 e 18 anos

 Fonte- Congresso em  Foco com informações da Agência Brasil'
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Mensalão: o que começa a ser julgado

38 réus, 147 volumes, 173 apensos, 69 mil páginas. Os números do processo do mensalão, que começará a ser julgado amanhã (2) no STF
Na sua peça acusatória, o ex-procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza classificou-o como a ação de uma “sofisticada organização criminosa” destinada a comprar apoio de partidos para o projeto político do PT e do ex-presidente Lula. Na apresentação de memorial concluído na semana passada, o atual procurador-geral da República, Roberto Gurgel, chamou-o de “o mais atrevido e escandaloso esquema de corrupção e de desvio de dinheiro público flagrado no Brasil”. Em sua defesa, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares diz que tudo não passou de um acerto financeiro feito entre ele e o empresário Marcos Valério para a concessão de um empréstimo para saldar dívidas de campanha do partido e de aliados. O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu vai mais além: segundo ele, o mensalão não existiu, trata-se de uma invenção do presidente do PTB, Roberto Jefferson, motivada por sentimentos de vingança.
Será entre as alegações da acusação e as da defesas, com as provas anexadas, que os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal terão de avaliar em que ponto está a verdade. O julgamento que começa amanhã (2), e que deverá se estender por mais de um mês, talvez seja o mais complexo de toda a história da Suprema Corte. A Ação Penal 470, que trata do caso que Roberto Jefferson, delator e réu, chamou de “mensalão”, tem 147 volumes, 173 apensos, 69 mil páginas. Serão julgados 38 réus, dos quais dois – o ex-secretário de Comunicação do governo Luiz Gushiken e Antônio Lamas, que era ligado ao PL (hoje PR) – foram inocentados pelo Ministério Público. Na acusação inicial, os réus eram 40, mas um deles morreu, o ex-deputado do PP José Janene, e  outro, Sílvio Pereira, ex-secretário do PT, fez um acordo com a Justiça.
As acusações de vários crimes – como formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva – pesam sobre os outros 36 réus. Nomes como Roberto Jefferson, Delúbio, Dirceu, Marcos Valério e Duda Mendonça, entre outros.
Para ajudar o leitor a entender o que estará em julgamento, o Congresso em Foco reuniu os principais documentos já disponíveis sobre o caso, e faz um resumo do que há contra cada um dos réus e o que eles alegam em sua defesa.
A acusação
Na abertura das 136 páginas da peça acusatória, Antônio Fernando de Souza começa historiando que o início do caso remete à denúncia de pagamento de propina ao ex-diretor da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) Maurício Marinho. Indicado pelo PTB, Maurício Marinho foi flagrado em um vídeo pedindo e recebendo propina. O flagrante acabou estampando a capa da edição da revista Veja de 18 de maio de 2005, sob o título “O homem chave do PTB”.
“Acuado, pois o esquema de corrupção e desvio de dinheiro público estava focado, em um primeiro momento em dirigentes da ECT indicados pelo PTB”, Roberto Jefferson, então deputado e já presidente do partido, resolveu denunciar a existência de um esquema mais amplo, pelo qual “parlamentares que compunham a chamada ‘base aliada’, recebiam periodicamente, recursos do Partido dos Trabalhadores em razão do seu apoio ao governo federal, constituindo o que se denominou como ‘mensalão’”. Segundo Antônio Fernando, “todas as imputações feitas pelo ex-deputado Roberto Jefferson ficaram comprovadas”.
“O conjunto probatório produzido no âmbito do presente inquérito demonstra a existência de uma sofisticada organização criminosa, dividida em setores de atuação, que se estruturou profissionalmente para a prática de crimes como peculato, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, gestão fraudulenta, além das mais variadas formas de fraude”, conclui o ex-procurador-geral da República.
Setores de atuação
A acusação da Procuradoria-Geral da República foi aceita pelo Supremo Tribunal Federal, que abriu a Ação Penal 470, transformando os acusados em réus. O caso foi relatado pelo ministro Joaquim Barbosa. No relatório que detalha a ação, ele repete o que foi narrado por Antônio Fernando de Souza, e estabelece que a organização era dividida em “setores de atuação”.
Havia o “grupo político”, formado pelo ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, pelo ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, pelo ex-presidente do partido José Genoino e pelo também dirigente petista Sílvio Pereira. A função desse grupo era obter junto aos aliados o suporte político para o projeto de poder do partido.
Para viabilizar tal “suporte político”, uniu-se o “grupo operacional”, capitaneado por Marcos Valério. O empresário mineiro do ramo da publicidade repetiu para o PT o que fizera para o PSDB em Minas Gerais, “especialmente a partir do um esquema baseado em empréstimos feitos “em troca de vantagens patrimoniais no governo federal”. Para garantir o necessário suporte financeiro ao esquema imaginado, juntou-se o terceiro grupo, o “financeiro”, formado pelos executivos do Banco Rural e do BMG.
Memorial
O último documento que o Congresso em Foco torna disponível é o memorial feito pelo atual procurador-geral da República, Roberto Gurgel. O memorial tem sete páginas de apresentação, e mais 338 páginas que resumem as peças de todo o processo, os depoimentos dos réus e testemunhas, documentos do Banco Central, auditorias da Controladoria Geral da União (CGU), documentos do governo dos Estados Unidos que atestariam o crime de lavagem de dinheiro por parte do publicitário Duda Mendonça (responsável pela campanha vitoria do ex-presidente Lula em 2002) e perícias técnicas e contábeis. Ontem (31), o ministro Joaquim Barbosa tornou o memorial disponível aos advogados dos réus.
O Congresso em Foco não obteve a íntegra das sete páginas da apresentação, mas apenas das outras 338 páginas que detalham o processo. Na apresentação, Gurgel classifica o caso que ficou conhecido como “mensalão” como o mais “atrevido esquema de corrupção” da história.
Nas demais 338 páginas, ele destaca trechos do processo. Aponta, por exemplo, que exames contábeis feitas nas contas das empresas de Marcos Valério apontam a existência de fraudes para tentar explicar o empréstimo concedido ao PT. “O contador e os prepostos executaram verdadeira engenharia contábil (…) criando a falsa ideia de que somente o PT foi beneficiário dos recursos”. Documento do Banco Central mencionado por Gurgel no memorial diz que “os empréstimos foram concedidos sem qualquer embasamento técnico de crédito, sendo os valores totalmente incompatíveis com a capacidade financeira” das empresas de Marcos Valério envolvidas. Avalistas dos empréstimos, Genoino e Delúbio, afirmam, ambos, em depoimento, não ter condições financeiras para avalizar os valores emprestados, respectivamente R$ 19 e R$ 10 milhões.
Destaca ainda que a mulher e sócia de Marcos Valério, Renilda Maria Santiago Fernandes de Souza, em depoimento à CPI dos Correios, afirmou que José Dirceu sabia da existência dos empréstimos. “A única coisa que ele me falou é que o Dr. – na época, ministro – José Dirceu sabia dos empréstimos”, disse ela. Na mesma CPI, perguntado sobre o depoimento de sua mulher pelo então deputado Júlio Redecker (PSDB-RS), Marcos Valério respondeu: “Eu confirmo o depoimento de minha esposa”.
O procurador-geral da República ainda menciona de depoimento da executiva do Banco Rural, Kática Rabelo, à CPI dos Correios, na qual ela diz que Marcos Valério “era um facilitador para a interlocução do Banco Rural junto a várias pessoas” para tratar de uma questão que era do interesse do banco, a liquidação extrajudicial do Banco Mercantil de Pernambuco, do qual o Rural tinha uma participação de 22%. Na ocasião, o então deputado Gustavo Fruet (na época no PSDB e hoje candidato pelo PDT à prefeitura de Curitiba, com o apoio do PT), perguntou se ela poderia nominar quem eram as tais “pessoas”. Kátia respondeu: “Perfeitamente. Uma das pessoas com a qual nós tratamos desse assunto foi o ministro José Dirceu”.
O memorial traz ainda relatos de retiradas de dinheiro em espécie no Banco Rural em caixas ou “malas do tipo 007”. Não contém, porém, muitos trechos de depoimentos nos quais os réus se defendam das acusações ou as rebatam.
Colaboraram Fábio Góis e Mariana Haubert
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