quinta-feira, 20 de junho de 2013


Sentir-se livre é maravilhoso! A liberdade exala paz e alegria. E, ao contrário, quando nos sentimos (e somos) escravos, cada novo dia é um novo tormento, cada pequena alegria apenas um breve respirar, cada conquista, apenas um engano. Escravos da lei, nunca conseguiríamos cumpri-la. Jesus a cumpriu e nos libertou. "Assim vocês não são mais escravos; vocês são filhos. E, já que são filhos, Deus lhes dará tudo o que ele tem para dar aos seus filhos." (Gl 4.7)

Oração: Senhor Jesus, como é bom ser livre, ser filho de Deus! Obrigado! Amém.

Leia em sua Bíblia Gálatas 3.21-4.7
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Fonte- Hora  Luterana
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MANIFESTAÇÃO?????????
 As  manifestações  que  estão ocorrendo, tem  um foco: as  eleições  presidenciais  do próximo  ano. Quem  será  que  está  financiando  estes  protestos?, existe  algumas  pessoas  que  realmente  estão  cobrando  por  melhorias  nos  serviços  públicos,  mas  para  isto não é necessário quebrar  banco, assaltar  lojas  e  supermercados, prédios  públicos  etc.
 Como  estamos em uma  democracia, devemos  protestar  e  manifestar  mesmo. Um  exemplo, são os  serviços  de  internet, telefones  fora de  área,  filas  em bancos  etc,  o pior é  que  não existe  onde  reclamar.
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NOTA DO PT SOBRE O TRANSPORTE PÚBLICO
As manifestações realizadas em todo o País comprovam os avanços democráticos conquistados pela população. São manifestações legítimas e as reivindicações e os métodos para expressá-las integram o sistema democrático.
É papel dos partidos, do Congresso e dos Governos em todos os níveis dialogar com estas aspirações.
As transformações promovidas no Brasil nos últimos 10 anos, pelos Governos Lula e Dilma - com a ascensão social de 40 milhões de pessoas, a redução das desigualdades sociais, a geração de mais de 20 milhões de empregados com carteira assinada, o ingresso de milhões de jovens nas universidades, a ampliação de oportunidades para todos, enfim o surgimento de um novo País - colocam na ordem do dia uma nova agenda.
Avançamos e podemos avançar ainda mais. Na área de mobilidade urbana, que agora catalisa manifestações em centenas de cidades, várias conquistas ocorreram em governos do PT, como o Bilhete Único, pelo Governo Marta em São Paulo, que resultou na redução de 30% no custo do sistema. Bilhete este que será agora ampliado pelo prefeito Fernando Haddad, com validade mensal e novos ganhos para os usuários que ainda serão beneficiados com a decisão da abertura de corredores e duplicação de importantes vias de acesso à periferia.
O Governo Dilma, que destinou R$ 33 bilhões para o PAC da Mobilidade Urbana, editou Medida Provisória que zerou as alíquotas de PIS/PASEP e Cofins incidentes sobre as empresas operadoras de transporte coletivo municipal rodoviário, metroviário e ferroviário de passageiros, possibilitando a redução das tarifas.
O PT saúda, pois, as manifestações da juventude e de outros setores sociais que ocupam as ruas em defesa de um transporte público de qualidade e barato.
Estamos certos de que o movimento saberá lidar com atos isolados de vandalismo e violência, de modo que não sirvam de pretexto para tentativas de criminalização por parte da direita. Nesse sentido, repudiamos a violência policial que marcou a repressão aos movimentos em várias praças do País, sobretudo em São Paulo, onde cenas de truculência, inclusive contra jornalistas no exercício da profissão, chocaram o País.
A presença de filiados do PT, com nossas cores e bandeiras neste e em todos os movimentos sociais, tem sido um fator positivo não só para o fortalecimento, mas, inclusive, para impedir que a mídia conservadora e a direita possam influenciar, com suas pautas, as manifestações legítimas.
A insatisfação de parcelas da juventude em relação às instituições e aos partidos políticos revela a necessidade de uma ampla reforma do sistema político e eleitoral em defesa do que vêm se batendo o PT e outras organizações da sociedade.
Do mesmo modo, as manifestações têm mobilizado sua inconformidade contra o tratamento dado pelo mídia conservadora aos movimentos, inclusive pelo fato de, num primeiro momento, ter criticado a passividade da polícia.
Diante das demandas por transporte de melhor qualidade e barato, o Diretório Nacional do PT recomenda aos nossos governos que encontrem uma resposta necessária, que, no curto prazo, reduza as tarifas de transporte e, num médio prazo, em conjunto com os governos estadual e federal e com ampla participação popular, discuta soluções para um novo financiamento público da mobilidade urbana.
A direção do PT conclama a militância a continuar presente e atuante nas manifestações lado a lado com outros partidos e movimentos do campo democrático e popular.

São Paulo, 19 de junho de 2013.
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Rui Falcão Presidente Nacional do PT 
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As causas anônimas da quinta-feira 13
“A tentativa mais constante é de atribuir as mobilizações à classe média irritada com a corrupção. Os jovens rebeldes se transformaram em bons filhos de família, bem comportados, que estariam tendo sua primeira lição de democracia, salutar e necessária. Mas isso passa longe da verdade”
POR CONGRESSO EM FOCO | 20/06/2013 07:10 
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Bajonas de Brito Júnior *
Os jornalistas e analistas políticos das mídias tradicionais se esforçam para acertar, no chute, a origem do fenômeno. Uns dizem que foi o sistema de “mobilidade urbana” (a expressão virou moda, depois de servir às empreiteiras para moverem muito dinheiro dos cofres públicos), porque o maior problema são as passagens no país inteiro. Outros afirmam que foram as obras da Copa, fala-se também da situação da saúde e da educação e há quem jure que a causa de tudo foi a corrupção (foi o que disse anteontem ao vivo Jorge Pontual, na Globonews, direto de New York como sempre, insistindo que tudo – passagens, obras da Copa, saúde, etc. – está como está por causa dos corruptos).
A esse rosário juntam-se ainda a PEC 37, o Marco Feliciano no Congresso (que aprovou a Cura Gay em meio à onda de protestos no país, tão petulante está o fundamentalismo evangélico), a inflação e o tomate, as repressões contra os índios, como vimos recentemente no Museu do Índio no Rio, e o assassinato de um índio em desocupação comandada pela Polícia Federal. Na verdade, o que é mais fácil do que apontar causas para a revolta popular no Brasil hoje? Não é uma ou outra barbaridade, é quase tudo que está submerso no caos.
De uma coisa, porém, a grande mídia tem se esquecido de mencionar: a própria mídia brasileira e suas manipulações grosseiras. Mas isso já seria pedir demais, não? O fato é que até a quinta-feira 13, as maiores redes repetiam em uníssono que as cidades não podiam ficar reféns de uns poucos vândalos e baderneiros radicais. Mas, de repente, dois fatos novos vieram espalhar o pânico nas edições: as tentativas fracassadas do Datena, ao vivo, de manipular a opinião contra os manifestantes e a pesquisa do Datafolha mostrando a maioria da população favorável aos manifestantes. Esses dois acontecimentos tiveram lugar na noite do dia 13.
Até aquele momento, o horror aos vândalos era o sentimento comum que unia o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o prefeito da cidade de São Paulo, Fernando Haddad, e, para além deles, toda a classe política do país e a mídia.  O comentarista de Globo News em São Paulo, no início da noite do dia 13, repetia sem cessar “o Brasil é um país da paz, e é muito preocupante assistir aos atos de violência dos manifestantes”.  No mesmo momento, o ministro da Justiça, o quase sempre invisível Cardozo, havia acabado de dar declarações raivosas sobre a necessidade do combate ao vandalismo. Mas aí veio a hecatombe: a maioria da população estava a favor dos manifestantes, mostrava o Datafolha.
E pior: açulada pelos discursos sanguinários de Cadozo, Alckmin e Haddad, e o silêncio omisso de Dilma, a PM de São Paulo foi para cima com métodos para lá de fascistas: atirando balas de borracha no rosto dos que insistiam em filmar (Só a Folha de S. Paulo teve dois jornalistas feridos desse modo), distribuindo golpes de cassetetes a torto e a direito, lançando bombas de gás lacrimogêneo a granel, espancando expectadores, ciclistas, moradores, adolescentes, mulheres e prendendo manifestantes ou quem estivesse mais à mão. Mas o tiro saiu pela culatra: no dia seguinte ficou evidente que a população rejeitava os métodos policiais e se compadecia com as agressões sofridas pelos estudantes. O efeito moral das bombas lançadas pela PM de São Paulo foi o de desmoralizá-la.
Com isso, três centros de domínio tradicionais no Brasil, a polícia, a mídia e a política, se viram de repente privados do seu poder mágico de conduzir a boiada. E essa privação foi profunda. Os políticos não conseguiram refazer os seus discursos porque, como o samba de uma nota só, todos eles se apoiavam numa única premissa: alguns partidos políticos (leia-se Psol e PSTU) estariam por trás dos panos conduzindo os protestos.  Mas logo ficou claro que isso não era possível, uma vez que as pesquisas mostraram que a maior parte dos manifestantes não tinha partido, foi mobilizada pela internet, e trazia para as ruas bandeiras sociais próprias. Perplexos da quinta-feira 13 até o domingo 16, começaram a refazer o discurso com declarações, nada convincentes, sobre a importância de ouvir a voz das ruas, o direito democrático de manifestação, a importância de os jovens participarem em um movimento democráticos, etc. Uma fraseologia feia e antiquada, ainda pior (piu cafona, como dizem os italianos) do que o jargão tradicional.  Dilma falou, para elogiar, entredentes, o movimento e o direito à manifestação.
A polícia ficou alarmada com o apoio da população aos estudantes e, por isso, inteiramente impotente enquanto instituição, com a nova identidade com que foi carimbada de uma vez por todas pela opinião pública: violenta e brutal. Sua repetição clara das práticas da ditadura militar foi apontada e unanimemente repudiada. Não foi mais através da televisão e de seus âncoras escolados que a população buscou informação sobre a violência policial, mas nos vídeos do Youtube e do Facebook. A polícia então — freada pelos políticos e desprezada pela população e, pior, intimidada com a disposição dos manifestantes que, ao invés de se acovardarem com o terror policial, foram às ruas ainda em maior número e com mais fúria — se viu paralisada.
No Rio e em São Paulo houve relatos de policiais encurralados e cercados, literalmente, emparedados pelo movimento. No prédio da Assembleia Legislativa do Rio, o palácio Tiradentes (que um especialista da COPPE-UFRJ, escalado para comentar na Globo News na quinta-feira 13, afirmou ser do século XVIII, quando na verdade foi inaugurado em 1926, no lugar em que antes havia o prédio da Cadeia Velha, essa sim do século XVIII), um grupo de policiais ficou cercado. Parece que de lá de dentro, na segunda-feira, partiram tiros com munição real que feriram um manifestante negro. Em outro parte da cidade, um grupo de PMs foi cercado e se refugiou nos fundos de uma agência bancária.
A mídia, desarmada com a atitude da população (ou seja, dos expectadores que “dão o Ibope”) de apoio aos manifestantes e de repulsa aos policiais, teve de se ajeitar ainda no ar. Datena, depois de duas tentativas de manipular a enquete feita ao vivo (cuja aberração chegava ao ponto de colocar o Não antes do Sim, e já atribuir um ponto ao primeiro antes de começar a pesquisa), lançou mão da reviravolta retórica mais repulsiva da história (já bem repulsiva) da mídia televisiva brasileira. Vale reproduzir:
“Fazia muito tempo que não via uma manifestação democrática e pacífica assim. É o povo. O povo está descontente. Eu falei que ninguém queria aumento. Entre bandido e polícia, prefiro a polícia. Entre povo e polícia, prefiro o povo”.
E a mídia foi obrigada a fazer o mesmo em todas as emissoras. O discurso passou a ser favorável aos manifestantes. Mas isso não se fez sem que fosse posta no ar uma reinterpretação dos protestos. Nessa, a tentativa mais constante é de atribuir as mobilizações à classe média irritada com a corrupção, ou seja, se trataria de recuperar o espectro da classe média de direita fazendo dela o agente principal das manifestações. Os jovens rebeldes se transformaram em bons filhos de família, bem comportados, que estariam tendo sua primeira lição de democracia, salutar e necessária. Mas isso passa longe da verdade.
Primeiro, a mídia não quer perceber que, de certa forma, a quinta-feira 13 marcou o seu enterro. A comunicação pública se cristalizou em torno do Facebook e do Youtube (a proibição dos dois pode ser o objeto da próxima PEC ou do próximo projeto de lei a ser aprovado na Comissão dos Direitos Humanos de Marco Feliciano, cuja falta de tato político chegou ao extremo com a aprovação da Cura Gay durante os protestos), dos sites e dos blogs. A TV, aberta ou por assinatura, se tornou supérflua no que diz respeito ao acompanhamento do movimento e todos os seus desdobramentos. Ainda que traga enormes limitações culturais e intelectuais (como a amizade administrada e as relações controladas no mundo virtual), o Facebook foi o meio (a mídia) sem a qual os protestos não teriam nunca alcançado as proporções que atingiu.
O ponto final é a questão que se liga aos pontos anteriores, da representação ou “personalidade jurídica” do movimento. Se fosse possível dizer, seríamos obrigados a falar em uma “personalidade jurídica anônima e dispersa”, cuja força está precisamente nisso. As forças políticas tradicionais (e os partidos que estão à frente delas, o PT e o PSDB) não têm por onde pegar o movimento, porque não encontram liderança que possam cooptar. Não há como fazer ofertas, prometer cargos, acenar com falsas promessas. É o mesmo problema da polícia: não há como prender lideranças em um movimento que tem muitas? E, talvez, uma das repulsas do movimento seja justamente à política das lideranças, aos políticos com influencia, àqueles que são as caras eleitas pelos ruralistas, banqueiros, empresários, empreiteiros, para tocarem seus interesses.
A inesgotável multiplicidade de eventos e relações permitidas pelo virtual, dentro do qual cresceu a maior parte da geração que hoje se manifesta, ensinou que a exclusividade que serve de auréola às lideranças tradicionais não mais seduz. Ao saírem da frente da tela para as ruas e praças, ou seja, ao entrarem em “contato presencial” com uma massa viva, isso já oferece uma satisfação libidinal que dispensa o desejo de ser liderança. Sequer faz sentido mais essa figura.
Essa nuvem de anônimos escapará de todas as tentativas da política tradicional, da mídia e da polícia de enquadrá-los. Ela é fluida demais para ser quebrada, cooptada, encarcerada, dividida ou conduzida. A não ser através do fechamento do Facebook e do Youtube (como se propôs na Turquia por esses dias). Mas, na direção inversa, a política tradicional, a mídia corporativa e a polícia truculenta não têm como escapar ao cerco da massa de anônimos.
* É doutor em Filosofia, autor dos livros Lógica do disparate, Método e delírio e Lógica dos fantasmas. É coordenador da revista eletrônica Revista Humanas e professor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
Fonte- Congresso em Foco.

Integrantes da cúpula do PT atribuem protestos a governo, mídia e direita
Estadão Conteúdo
Redação Folha Vitória
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Brasília - Em meio a busca de explicações para o surgimento das manifestações em todo o País, integrantes da cúpula do PT, ouvidos pelo Broadcast Político, serviço de informação em tempo real da Agência Estado, se dividem entre aqueles que culpam o governo pelo afastamento da sociedade e os que creditam a manutenção dos protestos aos interesses da direita e da mídia.

Na avaliação de alguns petistas, os protestos sem uma identificação partidária revelam uma nova forma de movimento social que, no passado recente, era capitaneado pelo partido, responsável em grande parte por dar voz aos "anseios" das classes. Agora, no entanto, o partido apenas "vê a banda passar".

Parte dessa falta de protagonismo atual, para alguns, deve-se a um "caldo de cultura" gerado desde o julgamento do mensalão e pelo afastamento da presidente Dilma Rousseff dos políticos e consequentemente do PT.

"Isso já vem ocorrendo nos últimos cinco anos quando uma parcela da sociedade viu no mensalão que o PT, que era quem representava as multidões nas suas reivindicações, também não se salvava", disse um petista sob a condição de anonimato. "Dilma precisa disputar a agenda da sociedade. Não o faz porque acha que é centro da gravidade. A postura de que ela está acima da classe política também criou um caldo de cultura que veio desaguar agora", acrescentou.

Em meio ao descontentamento com Dilma, surge entre alguns representantes do partido um sentimento de "volta, Lula". "Há um sentimento estranho em relação à Dilma. O autismo do governo alimenta um sentimento de 'volta, Lula' que ainda não está canalizado, mas pode vir a ficar", afirmou outro dirigente do partido.

"Tudo isso pode injetar ânimo no movimento 'volta, Lula' porque ele conseguia segurar as massas, que sabiam que não seria prejudicadas, e os
 empresários que sabiam que ele, além de segurar as massas, ao mesmo tempo tinha coragem de colocar um Henrique Meirelles no Banco Central", completou um parlamentar do partido.

Procurado pelo Broadcast Político, o secretário de Comunicação Social do PT, Paulo Frateschi, negou que tenha qualquer movimentação interna pelo retorno de Lula. "Não é nossa avaliação. Há muito diálogo com a presidente. Ela vem dando respostas, mas mesmo assim os ataques da imprensa continuam", afirmou.

Segundo ele, a permanência dos protestos nas principais cidades do País é alimentada pela mídia. "Porque vocês elogiam tanto que a luta não acabou. Vocês da mídia mesmo estão incentivando ir para o pau", disse.

Para Frateschi, a falta de lideranças partidárias nos protestos também faz parte de uma ação da direita. "Os nossos adversários estão fazendo um movimento para rebaixar a política. É uma tentativa de mudar a tática por parte da direita. Nós caminhamos numa luta política de projetos. O que acontece é que, na luta política, a direita se deu mal", afirmou. "É um momento tenso para a política nacional. Mas tem consequência para todos os lados", acrescentou.
Fonte-  Folha  Vitória

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