sexta-feira, 21 de junho de 2013


MENSAGEM DE SALVAÇÃO
Um homem dominado por demônios foi ajudado por Jesus. A Bíblia relata que “o homem de quem os demônios tinham saído implorou a Jesus: — Me deixe ir com o senhor! Mas Jesus o mandou embora, dizendo: — Volte para casa e conte o que Deus fez por você. Então o homem foi pela cidade, contando o que Jesus tinha feito por ele.” (Lc 8.38-39).
Por nós, Deus enviou Jesus. Por amor a nós, Jesus morreu e nos trouxe amizade com Deus – a maior cura. Ao voltar para casa, não divida apenas suas convicções políticas ou a opinião sobre o jogo de futebol: conte o que Deus tem feito por você!

Oração: Salvador Jesus, dê-me coragem para falar sobre o seu amor aos meus familiares, amigos e desconhecidos. Amém.

Leia em sua Bíblia Lucas 8.26-39
Fonte-  Hora Luterana
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Manifestação em Baixo Guandu
 A  exemplo d e outras  cidades  brasileiras, ontem  dia  20 de  junho,   aconteceu  uma  manifestação em  Baixo Guandu,  por  volta  de  20 horas. Aproximadamente 30  pessoas  estavam  na  manifestação , que  segundo  informações  não ocorreu  incidentes.
  Hoje  estão previstas  100 manifestações  em todo o Brasil. A  presidente  Dilma  já  cancelou  a  viagem que  faria  ao Japão hoje.
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#ProtestosBR: Pastor Silas Malafaia critica protestos no Brasil: “As nações mais democráticas do mundo não permitem baderna”

O pastor Silas Malafaia criticou em seu site os crescentes protestos que ocuparam as principais cidades do país nos últimos dias. De acordo com o líder religioso, o caráter não centralizado que vêm marcando tais manifestações, e também sua duração indeterminada, por fazer com que as multidões sejam usadas por grupos mesquinhos para atingir seus objetivos.
- O perigo de manifestações incontroláveis – e a história já tem nos mostrado – é se tornar uma verdadeira “caça às bruxas” de gente perversa que usa multidões para conseguir atingir seus objetivos inescrupulosos – afirma o pastor, citando que jornalistas vêm tentando usar o movimento para protestar contra o projeto apelidado de “cura gay”.
Malafaia afirma que os evangélicos são sim a favor de manifestações pacíficas, mas que a falta de liderança dos protestos pode submeter os protestos a manipulação ideológica e à incitação de violência, causando ainda mais problemas ao país.
- No Brasil o perigo são os esquerdopatas ultrarradicais que pregam baderna, vandalismo, derramamento de sangue, para que possa haver uma verdadeira revolução – afirma o pastor.
- A sociedade não pode ficar a mercê de grupos que convocam o povo com pretexto de alguma revolta popular, parar o país e causar problemas mais profundos para a nação – completa.
Citando novos motivos de protestos levantados por uma representante do Movimento Passe Livre, grupo que iniciou as manifestações em São Paulo, após o anúncio da redução do valor do vale transporte, Malafaia questiona: “Onde é que isto vai parar?”, e afirma que o “Estado Democrático de Direito não é sinônimo de bagunça ou da liberdade para o cidadão fazer o que bem quiser”.
- As nações mais democráticas do mundo não permitem baderna, nem que o direito de outros sejam impedidos, por mais nobres que sejam os motivos. As autoridades não podem se acovardar diante de baderna e de vandalismo – ressalta o pastor.
Malafaia finaliza afirmando ser a favor de manifestações, mas desde que pacíficas e que durem um tempo determinado, que ele não especifica qual seria. O pastor diz ainda que os evangélicos já deram o exemplo de como se fazer uma manifestação pacífica com mais de 70 mil pessoas, citando o protesto organizado por ele em Brasília no último dia 5.
Por Dan Martins, para o Gospel+
Estado não está preparado para lidar com a mobilização popular
Para o especialista em políticas públicas Roberto Garcia Simões, ainda não é possível prever o desfecho do movimento

    Renata Oliveira
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As manifestações que tomaram as ruas de pelo menos 11 capitais brasileiras nessa segunda-feira (17), reunindo cerca de 300 mil pessoas, podem ser consideradas o movimento popular do século XXI. Em Vitória, segundo estimativas da Polícia Militar, mais de 20 mil pessoas foram às ruas protestar. Para o professor de Políticas Públicas da Ufes Roberto Garcia Simões, as insatisfações que foram gestadas nas redes sociais, ganharam as ruas e revelaram o mal-estar da população com a política institucional como um todo, numa espécie de desabafo. 

Simões, que acompanhou a concentração dos manifestantes no final da tarde dessa segunda-feira (17), na Universidade Federal do Espírito (Ufes), apontou algumas características do movimento. Segundo ele, um fator recorrente entre os manifestantes é a rejeição a uma identificação partidária. 

Embora algumas frentes tentem se apropriar do movimento, buscando capitalizar politicamente as manifestações, o professor ressalta que o protesto, além de apartidário, tem um caráter anti-institucional. Prova disso foram os cercos a prédios que abrigam instituições públicas. No Espírito Santo a residência oficial do governador; em São Paulo o Palácio dos Bandeirantes (sede do governo paulista) e no Rio o prédio da Assembleia, que chegou a ser invadido.

Para Simões, o desconforto político da população ampliou o debate que teve início com a discussão sobre as tarifas do transporte público e a baixa qualidade do serviço. O professor destacou três grandes blocos de reivindicações no protesto realizado no Estado nessa segunda: o primeiro está  pautado nos problemas de transporte, saúde, educação e segurança; o segundo se refere a insatisfação com os gastos com a Copa do Mundo e Olimpíada, retratados em um momento em que o mundo volta os olhares para outra competição internacional, a Copa das Confederações; e o terceiro, concentra a insatisfação da população com a corrupção e a falta de representatividade política. 

O professor destacou também a falta de interlocução entre governo e manifestantes. “A interlocução é feita pela polícia, não há um representante do governo para buscar o diálogo com os manifestantes”, pontuou. 

O professor afirma que não é possível ainda saber se os protestos vão ter reflexo no processo eleitoral do próximo ano e que passada a catarse destes primeiros dias, o movimento pode vir a perder fôlego. Ele acrescenta que uma vez experimentado o sentimento de mobilização, existe a possibilidade do movimento se tornar espasmódico, abrandando e reacendendo. 

A mobilização pela internet levou os cidadãos a buscarem uma nova forma de debate político, ocupando as ruas, mas para Simões há um descompasso com a política institucional, que ainda não sabe lidar com o movimento. Ele acredita que existe uma possibilidade muito grande de rejeição aos políticos que tentarem manter a forma tradicional de campanha no próximo ano, sem considerar o novo fenômeno social que se criou a partir das manifestações de rua. 

O professor destacou, porém, que dentro da mobilização ainda há diferenças, devido à amplitude da pauta e a descentralização do movimento. Simões acrescenta que a prática da mobilização pode amadurecer com o passar do tempo. Ele afirma ainda que a classe política não poderá permanecer distante do debate, já que será impossível ignorar o tamanho do movimento.

Fonte- Século Diário