quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

MENSAGEM DE  SALVAÇÃO


Há momentos na vida em que desejamos ficar escondidos. Os perigos, os medos, os constantes ataques de inimigos, as ameaças, as incertezas na família, as lutas contra vícios e pecados e a insistente ausência de bondade nos fazem pensar em um lugar de abrigo, para, pelo menos, termos um momento de paz.
Deus é este “lugar”. O salmista confessou: “Em tempos difíceis, ele me esconderá no seu abrigo. Ele me guardará no seu Templo e me colocará em segurança no alto de uma rocha” (Sl 27.8).  Deus ama você e nunca abandonará você. “Esconda-se” em Deus e viva em segurança, sempre.

Oremos: Deus, meu Senhor, cuide de mim. Preciso do lugar de refúgio que só você pode dar em Jesus Cristo. Diante de tempos difíceis, esconda-me sob sua proteção e graça. Amém.
Leia em sua Bíblia: Salmo 27
Fonte- Hora  Luterana
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POLÍCIA
Novo golpe na praça: PRF alerta para falsas multas

Com o clique de uma câmera simples eles registram a placa do veículo. Com esta informação e a ajuda de despachantes acessam os dados do proprietário do automóvel e em seguida emitem uma falsa multa com boleto e a enviam à casa do condutor. Esse é o novo golpe contra os motoristas brasileiros.

A PRF estima que o esquema seja grande em razão dos baixos valores cobrados pelas multas – até R$ 100,00 – e por envolver uma das mais movimentadas rodovias do país. “A ideia da quadrilha deve ser enviar vários boletos de valores baixos para não chamar a atenção’, disse o inspetor chefe da PRF de Taubaté, Luiz Ernani Guedes.

O documento fica idêntico ao emitido pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e os desavisados acabam pagando o boleto – normalmente de um valor não muito alto, para não chamar atenção – depositando o dinheiro na conta bancária dos estelionatários.

Ações como estão no repertório de golpistas que atuam, sobretudo nos estados de São Paulo e Paraná. As multas falsas foram registradas nas cidades de Taubaté e Londrina, mas se estendem durante toda a extensão da via Dutra, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) as queixas são muitas e a recomendação é que ao receberem o documento referente à multa, os usuários acessem o site do respectivo Detran e consultem, por meio da placa do veículo, se há de fato algum registro de infração. A PRF faz a mesma recomendação.

“É um golpe novo, mas temos que estar preparados. Antes de fazer qualquer pagamento, entre no site da PRF (www.dprf.gov.br), cheque se a multa existe. Desta forma evita ser lesado dessa possível golpe. Se não existir a denúncia deve ser feita”, alertou o inspetor Pedro Faria PRF, Paraná, Maringá.
Fonte- O Capixabão
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PENSE  HOJE  E  SEMPRE
“Afasta de  mim  a  falsidade  e  a  mentira; não me dês nem a  pobreza  nem  a riqueza; dá-me o pãp  que  me  for necessário;...”Salmos C. 30-V.09

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COMPORTAMENTO
As 85 pessoas mais ricas do mundo têm o mesmo dinheiro que as 3,5 bilhões mais pobres
As pessoas mais ricas do mundo certamente não são conhecidas por andarem de ônibus, mas estes 85 indivíduos, que juntos controlam tanta riqueza quanto a metade mais pobre da população mundial, poderiam caber em um único biarticulado.
Quem expõe esse dado chocante é a Oxfam International, uma confederação de 13 organizações e mais de 3.000 parceiros que busca soluções para o problema da pobreza e da injustiça através de campanhas, programas de desenvolvimento e ações emergenciais.
Seu novo relatório adverte que as 85 pessoas mais ricas em todo o globo compartilham uma riqueza combinada de £ 1 trilhão (cerca de R$ 3,8 trilhões), enquanto 3,5 bilhões dos mais pobres dividem outro £ 1 trilhão“[O relatório da Oxfam] é mais uma confirmação de que a economia global está destorcida”, afirma Philip Jennings, secretário-geral da UNI Global Union, uma federação internacional de sindicatos com sede em Genebra. “Estes são níveis de desigualdade que não vemos desde 1920”.
Os 1% mais ricos do mundo concentram quase metade de todo o dinheiro no globo. Ele possuem juntos US$ 110 trilhões (cerca de R$ 257 trilhões), o equivalente a 65 vezes mais do que a riqueza total da metade mais pobre do mundo junto. Os dados, compilados do relatório World Wealth do Credit Suisse e da lista de bilionários da Forbes, mostra que os mais ricos aumentaram suas fortunas em 24 dos 26 países pesquisados entre 1980 e 2012.
que líderes políticos e grandes empresários vão discutir nos picos nevados de Davos, na Suíça, durante o Fórum Econômico Mundial esta semana. Poucos, se algum deles, irão chegar ao fórum de ônibus. Jatos particulares e helicópteros devem descer nas redondezas enquanto algumas das pessoas mais poderosas do mundo se reúnem para discutir o estado da economia mundial ao longo de quatro dias.
Winnie Byanyima, diretor-executivo da Oxfam, vai participar das reuniões e disse: “É impressionante que, no século 21, metade da população do mundo – que é 3,5 bilhões de pessoas – não possuem mais do que uma pequena elite cujo número poderia caber confortavelmente em um ônibus de dois andares”.
Oxfam também argumenta que isso não é acidente – a crescente desigualdade tem sido impulsionada por uma “tomada de poder” pelas elites ricas, que cooptaram o processo político para fraudar as regras do sistema econômico em seu favor. Desde o final de 1970, as taxas de impostos para os mais ricos caíram em 29 dos 30 países para os quais existem dados disponíveis, segundo o relatório.
A organização postula que a luta contra a pobreza não pode ser vencida até que a desigualdade seja abordada. “Ampliar a desigualdade é criar um círculo vicioso, onde a riqueza e o poder estão cada vez mais concentrados nas mãos de poucos, deixando o resto de nós a lutar por migalhas”, argumenta Byanyima.
Brasil tem diminuição de desigualdade
O presidente dos EUA, Barack Obama, identificou a igualdade econômica como uma das questões que definem a nossa época. Em um discurso em dezembro, ele disse que o aumento da desigualdade “desafia a própria essência do que somos como povo”. Nos EUA, os 1% mais privilegiados representam 95% do crescimento pós-crise financeira desde 2009, enquanto os 90% da parte de baixo da lista tornaram-se mais pobres.
“Nos últimos 30 anos, 7 em cada 10 pessoas têm vivido em países onde a desigualdade econômica tem aumentado”, explica Nick Galasso, um dos coautores do estudo. “Esta é uma tendência que vem se desenrolando globalmente nas últimas duas ou três décadas. Nós não vimos qualquer vontade política de coibir isso”.
Felizmente, a América Latina segue na contramão desta tendência –temos diminuído a desigualdade na última década. “Entre os países do G20, as economias emergentes geralmente eram aquelas com maiores níveis de desigualdade (incluindo África do Sul, Brasil, México, Rússia, Argentina, China e Turquia) enquanto os países desenvolvidos tendiam a ter níveis menores de desigualdade (França, Alemanha, Canadá, Itália e Austrália)”, explica o relatório. “Agora, todos os países de alta renda do G20 (exceto a Coreia do Sul) estão vivendo o crescimento da desigualdade, enquanto Brasil, México e Argentina estão vendo um declínio”.
No documento, a Oxfam aponta o Brasil como um caso de sucesso na redução da desigualdade, em parte devido ao crescente gasto público social, um programa de transferência de renda de larga escala que impõe condições para o recebimento (Bolsa Família) e um aumento no salário mínimo de mais de 50% desde 2003.
No entanto, a instituição deixa claro que a democracia ainda é frágil e a desigualdade ainda é muito alta no país. A boa notícia é que as ações recentes mostram que as enormes disparidades de renda podem ser combatidas com intervenções políticas.
A Oxfam pediu que os participantes do Fórum Econômico Mundial firmem um compromisso pessoal para resolver o problema, abstendo-se de se esquivar de impostos ou de usar sua riqueza para buscar favores políticos (como indicou uma pesquisa da confederação em seis países – Brasil, Espanha, Índia, África do Sul, Grã-Bretanha e Estados Unidos -, a maioria dos entrevistados acredita que as leis são distorcidas para favorecer os ricos).
Entre outras coisas, a Oxfam sugere o estabelecimento de uma meta global para acabar com a desigualdade extrema em todos os países, uma regulamentação maior dos mercados para promover crescimento sustentável e diminuição dos poderes dos ricos de influenciar os processos políticos.
Além de ser moralmente duvidosa, a Oxfam defende que a desigualdade econômica também pode agravar outros problemas sociais, como a desigualdade de gênero. Até as reuniões dos poderosos já sofrem nesta área, com o número de participantes mulheres caindo de 17% em 2013 para 15% este ano. [TheGuardianUSATodayBBC]
Dica de artigo de Rafael Slonik.
tem 24 anos, é jornalista, apaixonada por esportes, livros de suspense, séries @@@@@@@@@@@@@@@@
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PASSAGEM BÍBLICA

“Não vos  deixeis envolver por  doutrinas várias  e  estranhas, porquanto o que  vale é  estar  o coração confirmado com graça e  não com alimentos, pois  nunca tiveram proveito os  que com isto se preocupam . Hebreus C. 13- V. 09
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ECONOMIA


Findes anuncia investimento de R$ 150 milhões em ampliação dos serviços de educação, qualificação e formação profissional

O presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Marcos Guerra, anunciou nesta terça-feira (21) um Plano de Investimentos da ordem de R$ 150 milhões a serem aplicados até 2017. Os recursos serão destinados a ações diversas, com destaque para a reforma, modernização tecnológica, ampliação e criação de novas unidades para o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Serviço Social da Indústria (Sesi) e Instituto Euvaldo Lodi  (IEL).

O presidente Marcos Guerra explica que a medida tem como objetivo atender à demanda gerada pelos novos projetos industriais que estão em fase de instalação no Estado, interiorizar e ampliar as ações do Sistema Findes e, consequentemente, aumentar o valor agregado da indústria capixaba.

“O Espírito Santo realiza ao longo do ano a instalação e/ou conclusão de importantes plantas industriais que giram  em torno de R$ 24,88 bilhões. E um dos principais desafios é a qualificação da mão de obra. Vamos investir pesado na modernização dos laboratórios do Senai, na expansão da rede de prestação de serviços de educação básica, profissional e corporativa, em saúde, segurança e qualidade de vida do trabalhador, com reformas, ampliações e construções de novas unidades do Sesi, do Senai e do IEL em diferentes regiões do Estado”, destacou Guerra.

Marcos Guerra detalhou ainda que, além da construção do novo Instituto Senai de Tecnologia (na Av. Beira-Mar, em Vitória), estão previstos investimentos da ordem de R$ 20 milhões nos 60 laboratórios do Senai instalados em todo o Espírito Santo e atuantes nas áreas técnicas de alimentos, automobilística, elétrica residencial e industrial, ensaios destrutivos (construção civil), hidráulica, informática, marcenaria, mecânica, pintura automotiva, plásticos, solda, meio ambiente, metalografia, metrologia, pneumática e vestuário.

Obras previstas no Plano de Investimentos
·Colatina e Região: Nova Unidade Senai Centromoda / Reforma e ampliação da Unidade do Senai / Reforma e ampliação da unidade do Sesi.
·Linhares e Região: Reforma e ampliação da unidade do Sesi
 ·Aracruz e Região: Quadra poliesportiva coberta na Unidade Integrada Sesi-Senai-IEL.
Anchieta e Região: Nova Unidade Integrada  Sesi-Senai-IEL.
 · Cachoeiro e Região: Nova Unidade Integrada  Sesi-Senai-IEL.
Vila Velha: Sesi Cobilândia - Reforma e ampliação da unidade do Sesi-Senai / Araçás – Nova unidade Senai Centromoda.
·Serra: Senai Civit - Reforma e ampliação da unidade / Laranjeiras – Nova unidade de saúde para o trabalhador.
·Cariacica: Nova Unidade Integrada Sesi-Senai-IEL
·Vitória: Novo Instituto Senai de Tecnologia / Novo Espaço Cultural do Sesi, dotado de equipamentos multimídia, galerias de arte, biblioteca e restaurante.

·Nova Venécia: Implantação do Núcleo Regional do Sistema Findes
·Agências de Treinamento Municipal (ATMs) – Implantação de mais cinco ATMs: Castelo / Guaçuí / Itarana – Itaguaçú / Santa Tereza / Vila Pavão.
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  FRASE:
“- Intimidade gera aborrecimentos e filhos. Com a Senhora não quero ter aborrecimentos e, muito menos filhos. Portanto, exijo que me respeite.”
O Prefeito Jânio Quadros, em 1987, dava entrevistas para os jornalistas sobre a sua administração ( sobre a polêmica dos homossexuais do Teatro Municipal ), quando uma jovem jornalista de um determinado jornal de primeira linha o interrompeu.

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RELIGIÃO

De esquerda ou de direita, sejamos 

inteligentes e cristãos

Após a eleição de 2010, num artigo emUltimato, reclamei do nível do debate político entre evangélicos de classes média e média alta. Não era a opção pela direita de alguns que me preocupava, mas sim a maneira como o debate era conduzido. É natural haver defensores evangélicos de várias posições políticas; e eu esperaria ver, da parte dos evangélicos mais favorecidos no sentido educacional, uma discussão madura e não-maniqueísta, que ajudasse a comunidade evangélica a amadurecer politicamente e a exercer seu papel na sociedade com mais seriedade. Em vez disso, em 2010, víamos análises alarmistas, apocalípticas e maniqueístas.

Ao entrarmos no ano eleitoral de 2014, o que podemos esperar? Infelizmente, os indícios não são positivos. Ultimamente, no meio evangélico, têm aparecido vários artigos virulentos contra a esquerda, usando as formas mais espúrias de argumentação, como ataques à moral e às motivações dos que pensam de modo diferente, e a caracterização da esquerda em termos das suas piores manifestações históricas e da direita em termos apenas dos seus ideais.

Estranhamente, uma das caracterizações mais comuns é a da esquerda como autoritária. Além de ignorar os exemplos -- muito mais numerosos -- de autoritarismo de direita, essa caracterização também ignora o profundo compromisso democrático de seus irmãos na fé que se consideram de esquerda. Pior ainda, não se percebe quão irônico é querer defender a democracia com insultos. 

O autoritarismo não se combate insultando e descaracterizando -- e, em alguns casos, literalmente demonizando -- os que pensam de outra maneira. Pelo contrário, o destempero no “debate” político é inimigo da democracia e pode até preparar o terreno para futuros autoritarismos. 

Nossa principal preocupação, então, é com o “estilo” dos ataques à esquerda e o dano que fazem à comunidade evangélica. Os evangélicos mais bem formados, seja qual for a posição política deles, têm o dever de “educar politicamente” a comunidade evangélica por meio de um debate conduzido “de maneira cristã”. Isso significa não insultar o outro lado. Evangélicos de formação privilegiada têm a responsabilidade de fazer uma contribuição evangélica séria ao debate político nacional e de aprofundar o debate político no meio evangélico. Deveriam justificar a sua opção pela direita (perfeitamente legítima) em linguagem sóbria e ponderada, e não em linguagem apocalíptica que coloca em dúvida o “status” evangélico de quem pensa diferente. Deveriam liderar o amadurecimento evangélico num debate político mais sério e condizente com a democracia. Porém, até agora, infelizmente, vemos negligenciadas as virtudes cristãs de busca da verdade e de não distorcer as ações e intenções de nossos opositores.

Além de protestar contra a maneira anticristã como o debate tem sido conduzido, queremos também afirmar a importância desse debate. A metáfora espacial “esquerda-direita” é útil por dois motivos: para a representação simbólica de teorias políticas e para ambos os lados se definirem um em contraposição ao outro. O espectro político esquerda-direita está longe de ser superado. Contudo, as divisões não devem ser vistas como camisa de força, mas sim como uma questão de valores políticos.

A linhagem teórica que reúne a esquerda, de acordo com o cientista político Norberto Bobbio, é o seu ideal de igualdade social, em contraste com a direita que enfatiza o ideal da liberdade individual. Esses termos podem ser imprecisos, mas constituem o ponto de partida para a distinção. Existem casos em que os dois ideais são compatíveis e complementares, outros em que podem excluir-se reciprocamente, e existe a terceira possibilidade: a de buscar o equilíbrio. Com efeito, nenhum dos ideais pode ser realizado completamente sem limitar o outro. No entanto, a esquerda democrática está longe de propor a negação da liberdade. Antes, considera que a liberdade efetiva para todos é possível somente por meio de um certo grau de igualdade.

A democracia tem como elemento central a igualdade “política”. O paradigma liberal afirma que o livre mercado e a democracia não entram em contradição, que existe uma afinidade de valores entre os dois. No entanto, existe um problema fundamental no paradigma liberal, pois o livre mercado limita os que não têm força social para afirmar a sua liberdade. Esta é a crítica mais contundente que a esquerda propõe: quem não tem escolha real está submetido à precariedade e à vulnerabilidade. Portanto, segundo a esquerda, há uma tensão inerente ao paradigma liberal, pois a desigualdade econômica mina os direitos políticos e civis.

Podemos colocar a mesma crítica em termos bíblicos. Uma das caracterizações mais centrais da Bíblia a respeito do ser humano é a condição “caída” dele, ou seja, seu afastamento de Deus e consequente tendência ao pecado e à desintegração interior. Essa é uma das condições mais niveladoras da humanidade: “todos nós” somos pecadores. Essa “comunhão” universal humana no pecado é uma das grandes justificativas da democracia: ninguém merece ter poderes ilimitados e não supervisionados sobre os seus semelhantes.

Apesar disso, o cristianismo, no decorrer da história, foi frequentemente usado para defender ideais de desigualdade. Porém, o princípio da igualdade é como a medicina para nós: é boa, não porque seja necessariamente agradável, mas porque estamos doentes. Devido à natureza caída do ser humano, onde houver desigualdade, haverá opressores e oprimidos. Por isso, “amar ao próximo como a si mesmo” inclui, na medida do possível, o esforço para quebrar as estruturas desiguais que engendram a opressão.

No campo da esquerda política, o valor principal é a busca pela igualdade social. Afinal, a liberdade somente se torna efetiva em conjunto com um certo grau de igualdade. Somente assim, o princípio fundamental da democracia, a saber, a igualdade política, se realiza. Porém vemos, cada vez mais, as instituições globalizadas não eleitas ditando as regras para governos nacionais, muitas vezes à custa do bem-estar da população. E vemos governos se tornando reféns cada vez mais do poder financeiro e econômico. Não é difícil perceber como a desigualdade prejudica a democracia.

Há muitos outros argumentos cristãos que podem ser usados a favor de posições políticas que se costuma chamar de “esquerda”. Há, também, argumentos cristãos para defender posições de direita. Tenhamos, então, um debate adulto no meio evangélico, sem questionar a sinceridade e, muito menos, a condição cristã do outro lado. Entre a revelação bíblica e as opções políticas de hoje, há uma longa “ponte hermenêutica” a atravessar, e, ao atravessá-la, podemos tentar compartir com os outros caminhantes um pouco da luz que temos e estar abertos para receber deles um pouco da luz que talvez possuam.


• Paul Freston, inglês naturalizado brasileiro, é professor colaborador do programa de pós-graduação em sociologia na Universidade Federal de São Carlos e professor catedrático de religião e política em contexto global na Balsillie School of International Affairs e na Wilfrid Laurier University, em Waterloo, Ontário, Canadá. Autor de Nem Monge, Nem Executivo e Neemias: um profissional a serviço do Reino.

• Raphael Freston estuda ciências sociais na Universidade de São Paulo e é membro da diretoria nacional da ABUB.


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Baixo Guandu e  região.
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