sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

SAÚDE
Dormir mal pode aumentar o apetite
    Uma noite de sono mal dormida pode mesmo ajudar a engordar. Uma pesquisa realizada pela Universidade de Uppsala, na Suécia, acaba de demonstrar que uma área do cérebro responsável pela sensação de apetite é ativada com mais intensidade após uma noite com sono insatisfatório. Hábitos ruins de sono podem, portanto, aumentar os riscos de uma pessoa ficar acima do peso em longo prazo. A pesquisa foi publicada no periódico médico The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism.
Os pesquisadores Christian Benedict e Helgi Schiöth, do Departamento de Neurociência da Universidade, já haviam demonstrado em estudo anterior, publicado no American Journal of Clinical Nutrition, que uma única noite completa sem sono em um homem jovem com peso considerado normal era o suficiente para inibir o gasto energético na manhã seguinte. Essa pesquisa demonstrou ainda que os sujeitos tinham níveis aumentados de fome, o que indica que uma perda de sono aguda pode afetar a percepção à comida.
No novo estudo, Benedict e sua equipe, junto com pesquisadores de outras universidades europeias, examinaram sistematicamente quais regiões do cérebro (envolvidas na sensação do apetite) são influenciadas pela perda de sono aguda. Por meio de ressonância magnética, foi estudado o cérebro de 12 homens com peso normal, enquanto eles viam imagens de comidas. Em seguida, foram comparados os resultados depois de uma noite normal de sono e de uma noite mal dormida.
“Depois de uma noite toda sem dormir, esses homens mostraram níveis altos de ativação de uma área do cérebro que está envolvida no desejo de comer. Tendo em mente que o sono insuficiente é um problema crescente na sociedade moderna, nossos resultados podem explicar por que hábitos pobres de sono afetam os riscos do ganho de peso em longo prazo. Isso pode levar a crer que é importante dormir cerca de oito horas para manter um peso corporal estável e saudável”, diz Benedict.
(Fonte Veja---O  Verbo
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ECONOMIA
Um movimento pelos impostos às claras

Mariana HaubertManchetesNotícias


Em setembro de 2011, chegou-se à marca histórica de R$ 1 trilhão na arrecadação de impostos
O impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) atingiu uma marca recorde em 2011: o brasileiro contribuiu com mais de R$ 1,5 trilhão em impostos municipais, estaduais e federais. No entanto, é um mistério para a maioria como se chegou a esse valor, já que os tributos estão embutidos no preço final de cada produto. Na tentativa de tornar essa informação mais clara ao consumidor, surgiu, no ano passado, o movimento Hora de Agir.
A intenção do movimento, criado pela ACSP e pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), é deixar clara a quantidade de impostos que o brasileiro paga em cada produto, e como isso influi no preço final. Presidente das duas entidades, Rogério Amato explica que, muitas vezes, os lojistas sofrem pressões dos consumidores por conta do valor cobrado. “Muitas vezes o lojista sofre a pressão pelo alto preço, que na verdade é gerado por altos impostos. E o consumidor não sabe disso”, afirmou.
Para levar a informação da carga tributária de cada produto ao consumidor, o movimento quer a aprovação de um projeto que tramita no Congresso desde 2005. A proposta estabelece a obrigatoridade de o valor dos impostos estar destacado na nota fiscal de cada compra. “Todo cidadão tem o direito de saber quanto desembolsa. É um direito constitucional, inclusive.  Ninguém está inventando moda, apenas estamos lutando pelo que tem que ser feito”, afirma Amato.
Projeto está parado desde 2009 na Câmara
Marca histórica
O impostômetro atingiu, em setembro de 2011, a marca de R$ 1 trilhão. No fim do ano o valor chegou a R$ 1,5 trilhão. Os dois casos, desde que o instrumento foi criado, representam marcas históricas. Foi neste cenário, considerado alarmante por Amato, que entidades comerciais de São Paulo e de outros estados decidiram se reunir e tentar trazer a questão da carga tributária de volta ao debate.
“Quando o país atingiu esse patamar tão cedo no ano passado, todas as associações comerciais de São Paulo e algumas de outros estados se reuniram e decidiram que era hora de fazer alguma coisa, de trazer o assunto de volta ao debate. Conseguimos espalhar a ideia e o impacto disso tem sido grande”, disse.
O impostômetro foi criado para calcular o total de impostos federais, estaduais e municipais pagos pelos brasileiros. Quando ele mostrou o recorde de arrecadação, em13 de setembro do ano passado, centenas de pessoas participaram de um apitaço nas calçadas do Centro de São Paulo, local em que o painel eletrônico mostra os valores já arrecadados.
“Essa foi a forma de chamarmos atenção para o problema. As pessoas têm que entender que é do bolso delas que sai parte do dinheiro que abastece os cofres públicos. Quando todo mundo entender isso, a cobrança sobre os governos será maior”, afirmou Amato.
O total de R$ 1,5 trilhão representa um aumento nominal na arrecadação de 17,1%. Já o aumento real, descontando-se a inflação que chegou a aproximadamente 6,5%, é de 11% em relação a 2010, segundo dados da ACSP. Para Amato, isso mostra a velocidade com que os impostos crescem a cada ano.
“O nosso movimento não tem a intenção de criticar um governo ou ser contra o pagamento de impostos. Apenas queremos que o cidadão seja informado de quanto paga e para onde o dinheiro dele vai”, explica Amato. No site do movimento, centenas de pessoas já deixaram seu vídeo pedindo a transparência na tarifação dos produtos.
Fonte= Congresso em Foco
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COMPORTAMENTO
Mais de 40 milhões se prostituem no mundo, diz estudo

A fundação francesa Scelles, que luta contra a exploração sexual, fez estudo que revela que mais de 40 milhões de pessoas no mundo se prostituem atualmente. O estudo aponta que 75% são mulheres de idade entre 13 e 25 anos.
O estudo foi feito em uma análise de 24 países, entre eles França, Estados Unidos, Índia, China e México. De acordo com o estudo 90% delas estão ligadas a cafetões e o número de pessoas que se prostituem pode chegar a 42 milhões em todo o mundo.
(Com informações G1)- O Verbo.
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