quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

SAÚDE

Espírito  Santo  tem  o primeiro Hospital credenciado para realizar transplante ósseo
Assessoria de Comunicação/Sesa
o Hospital Evangélico de Vila Velha (HEVV) ´terá capacidade para realizar 13 transplantes ósseos por mês
Os capixabas poderão contar com um serviço inédito no Espírito Santo: o transplante ósseo. Um convênio assinado nesta segunda-feira (16) entre o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde, e o Hospital Evangélico de Vila Velha (HEVV) irá possibilitar que a cirurgia seja realizada na unidade filantrópica, até o final deste mês de janeiro.
Ao contrário dos demais transplantes já realizados no Estado - córnea, rim, fígado, coração e medula óssea autólogo -, no caso dos ossos, não haverá captação no Espírito Santo. Captação é o procedimento de retirada do órgão do doador morto mediante autorização da família.
A coordenadora da Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos da Sesa (CNCDO), Rosemery Erlacher, explica que os ossos a serem transplantados serão adquiridos de um banco de ossos de Curitiba por meio de um convênio com a instituição transplantadora.
 “O banco de ossos fornecerá o material processado e pronto para o transplante, seguindo todas as especificações da equipe transplantadora”, esclarece. O material congelado a -100º C será encaminhado de avião e, em um prazo de até 72 horas, o osso deverá ser utilizado.
O paciente será encaminhado via Central de Regulação de Internação da Sesa.  Em seguida fará uma consulta com o ortopedista que vai avaliar se o caso dele é para o transplante de ossos. De acordo com o coordenador do Serviço de Ortopedia do Hospital Evangélico de Vila Velha, Gilberto Malta Leite, até o final deste mês será possível realizar a primeira cirurgia.
Atualmente, existem cerca de 30 pacientes aguardando para a consulta. O convênio assinado com o Governo prevê a realização de 13 transplantes por mês.
O transplante de osso é indicado principalmente para pacientes portadores de tumores ósseos, fraturas complexas, sequela pelo uso de próteses, etc. Os mais comuns de serem captados são os chamados ossos longos das pernas e braços.
Fonte-Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Alessandra Fornazier/Anny Giacomin/ Jucilene Borges/Marcos Bonn
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